Lauro Jardim
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Com Davi Alcolumbre decidido a acelerar a pauta da CCJ para sabatinar, em 15 de dezembro, Flávio Dino e Paulo Gonet, foi marcada para hoje a sabatina da advogada Daiane Nogueira de Lira para a vaga da Câmara no CNJ.

Chefe de gabinete de Dias Toffoli no STF, ela foi escolhida em agosto pelos deputados e, agora, deve ser aprovada pelos senadores da CCJ para a cadeira no CNJ — ao menos, é o que sugere o parecer do relator da indicação na comissão, Mecias de Jesus (Republicanos-RR).

Daiane, se passar mesmo pelo crivo da CJJ e, depois, pelo plenário do Senado, chegará ao CNJ incumbida de uma tarefa destacada: relator os três procedimentos contra Marcelo Bretas, juiz afastado desde fevereiro da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pela Lava-Jato do Rio.

Antes de Daiane, os casos estavam nas mãos de Mário Maia, que deixou o CNJ em 20 de setembro. O prazo para que o material mude de mãos diretamente para as da substituta de Maia expira após 90 dias da saída dele do órgão, em 19 de dezembro. Daiane só não será a nova relatora se a indicação dela empacar entre a CCJ e o plenário do Senado, o que parece pouco provável até aqui.

Com a movimentação, o caso de Bretas deve ficar paralisado até o fim do recesso do Judiciário, em 20 de janeiro. Será quando Daiane retomará a tramitação do caso. Em 28 de fevereiro, o afastamento do magistrado completará um ano.

(Atualização, às 9h23 do dia 1º de dezembro: o caso foi redistribuído para o desembargador Mauro Martins)

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