Lauro Jardim
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Marcelo Bretas, juiz afastado da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, onde tramitam casos da Lava-Jato fluminense, tem utilizado as redes sociais para se manifestar a respeito de assuntos destacados, muitos deles caros ao bolsonarismo.

Em outubro, por exemplo, aderiu à campanha on-line dos apoiadores de Jair Bolsonaro contra o chocolate Bis, motivado por uma peça publicitária envolvendo Felipe Neto. Nesta semana, escreveu que a inelegibilidade é uma “fórmula simples para afastar a concorrência incômoda”, num comentário em referência a Donald Trump, mas que se aplicaria também ao ex-presidente brasileiro.

Agora, Bretas mira a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Hoje, ele defendeu a posição da PGR, que tem questionado a validade da colaboração celebrada pela PF — a procuradoria argumenta que o procedimento deveria ter sido conduzido por ela, em vez da corporação.

Bretas fez coro à PGR:

“1) Finalidade da delação? Coletar provas; 2) Finalidade das provas? Base para a ação penal; 3) Quem faz a ação penal? O Ministério Público. Ou seja, quem pode (deve) avaliar uma delação premiada é exatamente o MP (no caso, a PGR). Qual a dúvida?”.

Respondendo a três procedimentos no CNJ, Bretas foi alvo de uma delação (ainda não homologada) feita pelo criminalista Nythalmar Dias Ferreira, atuante na Lava-Jato. A PGR fechou os termos. Bretas, enquanto isso, nega as acusações de que teria atuado como “policial, promotor e juiz” da delação.

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