Lauro Jardim
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Janja declarou à repórter Jeniffer Gularte, em entrevista publicada pela revista “Ela” no último domingo, que move três processos na Justiça em decorrência de ataques públicos contra sua imagem (a maioria deles nas redes sociais).

Mas quem são os alvos dessas ações movidas pela primeira-dama? Um deles é a rádio Jovem Pan. O outro é Manoel Ramos Evangelista (conhecido como Mané da Carne), conselheiro do Corinthians. A mulher de Lula processa ambos desde janeiro.

Os dois processos são relativos a pedidos de indenização por danos morais. Estão fixados, cada um, em R$ 50 mil — o valor é o pedido pela defesa de Janja, representada por Valeska Zanin Martins (casada com Cristiano Zanin, do STF). Se sair vitoriosa das duas causas, que tramitam no TJ de São Paulo, Janja pode receber até R$ 100 mil após as ofensas recebidas.

No caso da Jovem Pan, a rádio veiculou um comentário feito por sua comentarista Pietra Bertolazzi, em setembro de 2022, associando Janja ao uso de maconha. Já o conselheiro do Corinthians a chamou de “putana” (depois, fez uma retratação, mas seguiu processado).

Há ainda uma terceira frente de ações, não atreladas a compensações financeiras. São referentes a boletins de ocorrência (ou seja, representam casos criminais) que Janja registrou a partir de notícias falsas sobre ela na internet. Os autores das fake news são desconhecidos e só vão se tornar alvos da primeira-dama caso sejam identificados pela polícia.

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