Lauro Jardim
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Momento quase inimaginável na Comissão de Segurança Pública do Senado hoje pela manhã: Flávio Bolsonaro relatou a aprovação de um projeto de lei complementar proposto por Fabiano Contarato, do PT no Espírito Santo, em favor da população LGBT+ que está encarcerada em presídios brasileiros.

A proposta, cuja tramitação ainda não foi finalizada, prevê que recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) sejam aplicados “para instituir mecanismos que favoreçam a proteção de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis no cárcere” — parcela da sociedade que notoriamente se opõe a Flávio e à família de Jair Bolsonaro, em reação a falas e atitudes preconceituosos do ex-presidente.

Flávio entrou na jogada porque o relator original do projeto, Otto Alencar, não estava presente na sessão. E Contarato solicitou que o a proposta fosse analisada na mesma ocasião, já que Sergio Moro, também integrante do colegiado, tinha retirado um pedido de destaque que havia feito anteriormente.

Com o caminho livre para a votação do relatório de Alencar, a comissão precisou escolher um “relator ad hoc” (ou seja, “para um fim específico”) e Flávio acabou designado. Ele dispensou a leitura do parecer de Alencar, favorável à medida e à população LGBT+, e a votação foi finalizada, com a aprovação do projeto, sem discordância de Flávio e com o pragmatismo que, muitas vezes, marca a atuação do “Zero Um”.

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