Não passou despercebida, durante o lançamento do livro "Lava Jato - Histórias dos bastidores da maior investigação anticorrupção do Brasil" na noite de ontem em São Paulo, uma nada sutil cutucada de um dos advogados com mais clientes alvos da operação.
Em suas dedicatórias, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay (um dos 22 entrevistados pela autora Ligia Maura Costa), deixava um recado que, para bom entendedor, se destinava a figuras como Deltan Dallagnol e Sergio Moro.
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Escreveu o advogado em uma delas:
"A Lava Jato só vai acabar quando forem responsabilizados , civil e criminalmente, os que corromperam o sistema de justiça. Por um país mais justo e igual e um Judiciário sem juízes parciais e procuradores instrumentalizando o Ministério Publico por um projeto de Poder".
A propósito, Deltan e Moro também estão entre os entrevistados da obra. Os nomes inclusive constam na capa do livro.
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