Lauro Jardim
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Na Amil, a linha de planos de saúde individuais é há tempos o calcanhar de Aquiles da empresa. Possui cerca de 350 mil usuários e é o grande responsável pelos R$ 2 bilhões de prejuízo que a empresa registrou no ano passado. A UnitedHealth Group (UHG) em 2021 tentou passar essa parte problemática (não é a única, mas a mais complicada, ressalte-se) da Amil adiante. Não conseguiu. 

Então, o que José Seripieri Filho, o Junior, pretende fazer com esse pepino?

A ideia corrente no mercado é que Junior vai tentar na ANS uma mudança nas regras que regem esses planos, visando torná-los mais rentáveis.

Numa conversa ontem com um interlocutor, Junior negou que o plano seja uma mudança na legislação.

Disse que vai atacar outro flanco dos planos individuais:

— 85% da sinistralidade desses planos são produzidas de algo entre 3% e 5% dos segurados. Então, vamos atacar os problemas desse pequeno percentual de segurados. Vamos nos concentrar neles para baixar essa sinistralidade. Vamos gastar nossa energia ali.

Junior tem também outro objetivo para os próximos três anos: crescer a carteira de usuários dos planos de saúde da Amil de 3 milhões para 5 milhões (hoje, o total é de 5 milhões, mas quando se soma com os clientes dos planos odontológicos).

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