Lauro Jardim
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Deltan Dallagnol e o Novo escolheram se aventurar numa tentativa de elegê-lo prefeito de Curitiba mesmo após a cassação do mandato dele como deputado federal pelo TSE, em maio de 2023. A aposta é que a Justiça Eleitoral não o considere inelegível, mesmo após retirá-lo da cadeira na Câmara. Partidos adversários, como o PT, por exemplo, discordam e vão trabalhar para impedi-lo.

Na visão desses opositores, Deltan estaria tentando subverter o entendimento jurídico ao insistir na pré-candidatura à capital do Paraná. Na semana passada, ele oficiou institutos para que o considerem nas pesquisas com eleitores. Com isso, o advogado do diretório parananese do PT, Luiz Eduardo Peccinin, já planeja uma ação para dificultar a empreitada do ex-procurador.

De acordo com Peccinin, o objetivo é vedar, de maneira liminar, o uso de recursos do Fundo Eleitoral por Deltan. A aposta é de que, ainda que tenha acesso ao dinheiro, Deltan não chegará a constar nas urnas, uma vez impedido pelo Judiciário, e, assim, as despesas terão sido em vão. Diz Peccinin:

— Deltan está inelegível e isso está claro na decisão do TSE. Não há margem para dúvida. Se registrar a candidatura, não tenho dúvidas que será impedido de acessar o Fundo Eleitoral para fazer sua campanha e cassado novamente. Trata-se de uma estratégia afrontosa com a justiça e desrespeitosa com seus eleitores, que estão sendo induzidos a erro e acabarão perdendo seu voto mais uma vez.

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