Lauro Jardim
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Paralisados desde a virada do ano, servidores do Ibama e do ICMBio vêm executando parcialmente suas atividades enquanto pleiteam que o governo atenda demandas da categorias. Publicamente, reividincam valorização profissional e reforço de pessoal para os órgãos. Mas, nos bastidores, além das condições de trabalho, reclamam de um desequilíbrio nas ações do governo Lula.

É que a maioria dos servidores da área apoiou a eleição do petista, em 2022, e fez oposição à reeleição de Jair Bolsonaro devido à atuação de Ricardo Salles na área e às vezes em que o ex-ministro, hoje pré-candidato a Prefeitura de São Paulo, resolveu “passar a boiada” na pauta ambiental.

Assim, a expectativa era que a gestão Lula 3 fizesse jus ao discurso pró-meio ambiente e, em retribuição ao apoio recebido dos ambientalistas, aumentasse salários e o quadro de servidores.

Essa movimentação não só não aconteceu, como, em 30 de dezembro, o governo assinou ajustes salariais para agentes da PF e da PRF. E o que pegou mesmo, do ponto de vista de quem atua no Ibama e no ICMBio, foi o caso dos policiais rodoviários, cujo salário máximo agora é de R$ 18,5 mil.

A cisma da ala ambiental é que os membros da PRF não só não apoiaram Lula em 2022, como fizeram oposição a ele durante o governo de Jair Bolsonaro, sobretudo com as operações em estradas que tentavam impedir eleitores de votar no segundo turno. E, mesmo assim, teriam sido privilegiados.

Daí a revolta e o ressentimento que fizeram com que os servidores resolvessem paralisar atividades e, agora, estejam cogitando entrar em greve caso não sejam atendidos na reunião marcada pelo governo, em 1º de fevereiro.

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