Lauro Jardim
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Setores da sociedade articularam no ano passado uma forte campanha para que Lula escolhesse uma mulher negra para o STF, na vaga que acabou com Flávio Dino. A militância fez muito barulho, obrigou Lula a se pronunciar (ele deu de ombros), mas o fato é que a ideia ainda precisa conquistar adesão na sociedade.

Aliás, há ainda muito chão pela frente para que essa se torne uma vontade majoritária dos brasileiros. É o que revela uma pesquisa inédita do Ipec, feita entre os dias 5 e 9 de janeiro com 2 mil pessoas de 24 estados brasileiros e do Distrito Federal.

Aos números: nada menos do que 74% dos entrevistados responderam que "raça e gênero não fazem diferença", quando perguntados se "para a próxima vaga no STF, você acha que o presidente deveria indicar uma mulher negra ou acha que a raça e o gênero da pessoa indicada não fazem diferença nesta escolha". Apenas 24% disseram "deveria" (2% não sabiam ou não responderam).

Mesmo entre os pardos e pretos, a larga diferença se mantém: somente 26% responderam que Lula "deveria" nomear uma negra (contra 72% que não se importam com isso).

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