Surge nos corredores do Congresso uma nova (e inusitada) profissão: o corretor de emendas. Trata-se de um ex-deputado ou um político influente em seu estado, e com bom acesso aos parlamentares, que transita pelo Congresso em busca de intermediar a destinação de emendas dos deputados aos prefeitos aliados.
Como toda “profissão”, a corretagem tem um preço, e os profissionais retêm parte desses recursos — em geral, 10% do total liberado. Seus alvos principais são as emendas especiais, que permitem aos deputados enviarem recursos direto para os cofres dos municípios para gastar sem necessidade de licitação — afinal, para que tanta burocracia?
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