Lauro Jardim
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A UERJ aprovou, no fim de dezembro, como novo aluno de seu programa de doutorado em Direito Público, o pesquisador Fernando Mesquita Fernandes.

Fernandes tem uma particularidade em relação aos outros quatro estudantes também aprovados: ele é braço-direito do deputado bolsonarista Rodrigo Amorim (PL-RJ), que invadiu a universidade e, depois, foi proibido pela Justiça de visitá-la.

Amorim, conhecido por ter quebrado uma placa em homenagem a Marielle Franco na campanha eleitoral de 2018, foi à Uerj junto a correligionários sob pretexto de fiscalizar suspeitas de irregularidades. Saiu de lá impedido judicialmente de voltar e, agora, terá Fernandes como “representante” de seu mandato entre os doutorandos da instituição.

Agora doutorando, Fernandes é pesquisador, formado Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRJ e mestre em Filosofia pela própria Uerj. O tema da pesquisa dele, no doutorado, será “Consolidação e Reforma das Leis — Estudo propositivo para enfrentar a Inflação Legislativa Estadual do Rio de Janeiro”.

Amorim, na contramão do apreço do próprio assessor pela Uerj, tem um histórico de ações pouco afáveis à unidade de ensino.

Além da invasão, o parlamentar já apresentou um projeto para acabar com as cotas em universidades fluminenses (a Uerj incluída). Propôs, também sem sucesso, a criação da CPI das Universidades. E aprovou uma uma auditoria que mirava desde as cantinas da Uerj à exploração do estacionamento do campus de jogo no Maracanã.

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