Lauro Jardim
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Por — Brasília

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República arquivou a denúncia contra Nísia Trindade por "desvio ético ao não agir tempestivamente" durante a apresentação da coreografia de 'Batcu', de Aretuza Lovi, em outubro. Na dança, considerada "inapropriada" pela própria pasta, uma mulher vestida de minissaia rebola para a plateia.

À época, o próprio ministério reconheceu o equívoco e lamentou pelo episódio, alegando "não refletir a política nem os propósitos do debate sobre a promoção à saúde realizados no encontro. A pasta ainda se comprometeu a adotar medidas para não acontecer novamente.

Na mesma reunião, o colegiado também decidiu arquivar denúncias contra Fernando Haddad, Aloizio Mercadante, Milton Ribeiro e Victor Godoy (ex-ministros da Educação dos governos Lula, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro), além de Marcelo Ponte, ex-presidente do FNDE de Bolsonaro, por “supostos desvio éticos decorrentes de esquema fraudulento praticado pelo “Grupo Uniesp” junto ao programa Fies.

Em 2020, a Justiça Federal de São Paulo bloqueou R$ 2 bilhões em bens e imóveis dos empresários José Fernando Pinto da Costa e Sthefano Bruno Pinto da Costa, diretores do grupo Uniesp, por fraudes envolvendo o pagamento de parcelas do Fies. À época, havia decisão do MPF para ressarcir prejuízos à União pelo programa “Uniesp Paga”.

Atraindo quase 50 mil estudantes do grupo Uniesp/Universidade Brasil, a proposta garantia o pagamento das mensalidades do Fies em troca de requisitos como trabalho voluntário. No entanto, mais de 30 mil alunos foram excluídos do programa sem aviso prévio, e passaram a ser cobrados pelo financiamento estudantil que acreditavam estar sendo pago pela instituição.

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