O deputado federal Chiquinho Brazão, preso na manhã de hoje, suspeito de ser um dos três mandantes do assassinato de Marielle Franco, era até o dia 1º de fevereiro secretário especial de Ação Comunitária do município do Rio de Janeiro.
Neste dia, Brazão pediu demissão a Eduardo Paes, depois de apenas quatro meses no cargo.
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Sua saída da secretaria deu-se apenas onze dias após a revelação de que Ronnie Lessa estava fazendo a sua delação premiada.
Não foi obviamente coincidência.
Paes livrou-se de ter um preso pela morte de Marielle em seu secretariado. Mas ainda assim terá que lidar com o desgaste político da nomeação de Brazão.
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