Para quem ficou impressionado com o relatório de quase 500 páginas da PF sobre o caso Marielle, um aviso: foi produzido um outro material tão extenso quanto o que foi tornado público.
São os relatórios que cada agente envolvido na investigação produziu e que foram resumidos no texto final — mas que contêm diversas revelações de temas específicos. Por enquanto, está tudo sob sigilo.
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Alexandre de Moraes só liberará a papelada quando for feita a denúncia ao STF pela PGR.
Um exemplo do potencial desses relatórios temáticos diz respeito a Rivaldo Barbosa, um dos três presos no domingo passado.
Ali, há indícios gritantes de lavagem de dinheiro. As duas empresas de consultoria de segurança de Érika, mulher do delegado, a quem a PF acusa de ser testa-de-ferro do marido, tinham em suas carteiras vários clientes, muitos deles companhias de grande porte, que não necessitavam dos serviços que contratavam.
Mais: cerca de 60% do dinheiro recebido pelas empresas do casal (uma delas não tinha nem funcionários) era retirado em espécie.
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