Lauro Jardim
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O estridente Partido da Causa Operária (PCO) vai responder a um inquérito na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio pela suspeita de disseminação de conteúdos antissemitas numa manifestação na capital fluminense, no fim de fevereiro.

A determinação é do promotor Marcel Guedes, do MP do Rio, e foi repassada à delegacia em questão no último dia 1º. Guedes agiu após um pedido feito por Flávio Valle, que é subprefeito da Zona Sul do Rio e procurou o órgão na condição de cidadão judeu que se sentiu ofendido pela sigla.

A apuração é análoga a outra instaurada em dezembro no MP de São Paulo, em situação semelhante: uma distribuição de jornais e de panfletos feita pelo PCO.

Desta vez, o foco recai sobre uma bandeira em que o partido escreveu que o “sionismo = nazismo” e estampou uma Estrela de Davi e uma suástica nazista. E sobre itens que a sigla estaria colocando à venda com dizeres como “100% Hamas” e referências ao Hezbollah e à Jihad Islâmica.

O MP quer saber da polícia se o PCO está cometendo os crimes de injúria racial, racismo e apologia criminosa contra judeus. No caso paulista, a legenda nega ilegalidades e diz que está sendo silenciada em sua defesa da Palestina diante da guerra entre Israel e Hamas deflagrada desde outubro.

Inicialmente, o inquérito tramitará por 30 dias antes de ser devolvido ao MP. Serão ouvidos Valle, uma testemunha indicada por ele, outros adeptos do judaísmo e representantes do PCO.

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