Felipe Massa deu entrada hoje na Superior Corte de Justiça de Londres com uma ação contra a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), F-1 Management (dona dos direitos da categoria) e Bernie Ecclestone, que por décadas foi o chefão das corridas de Fórmula-1.
É um processo no qual Massa tem dois pleitos.
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Quer uma indenização de, no mínimo, 64 milhões de libras (o equivalente a R$ 400 milhões), mas que pode chegar até 150 milhões de libras (R$ 960 milhões), por considerar que a FIA manipulou o resultado de um grande prêmio em Singapura que poderia ter lhe dado o título de campeão mundial da categoria em 2008.
E quer também uma declaração da FIA assumindo que violou seus próprios regulamentos ao não investigar prontamente o acidente de Nelson Piquet Junior no GP de Singapura e que, se tivesse agido corretamente, Massa teria vencido o campeonato daquele ano. Em Singapura, Massa liderava a prova até que Nelsinho Piquet bateu sua Renault no muro, na décima-quarta volta. Por causa do acidente, o safety car foi acionado e acabou ajudando Fernando Alonso, também piloto da Renault, que venceu a prova. Já Massa não pontuou. No ano seguinte, Nelsinho Piquet revelou que fora sido instruído pelos chefes da Renault a bater com o seu carro.
Em meados de 2023, Massa notificou extrajudicialmente a FIA. Pedia, então, que pede o reconhecimento do título da Fórmula-1 em 2008. Era o pontapé inicial do processo que hoje foi impetrado na corte londrina. Na notificação, o ex-piloto pedia a anulação do GP de Singapura daquele ano, sob alegação de manipulação de resultados.
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