Michael Klein, herdeiro da Casas Bahia, entrou com um pedido de habeas corpus no TJSP para tentar impedir o Instituto de Criminalística de São Paulo de fazer perícia em assinaturas do pai dele, Samuel Klein, fundador da varejista, apontadas como falsas.
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Nas quatro alterações de contrato social da Casas Bahia e no testamento público de Samuel, lavrado em 2013, as assinaturas do patriarca teriam sido forjadas.
A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para apurar se os documentos foram realmente assinados por Samuel.
Michael é o primogênito de Samuel, morto em 2014. Ele e seu irmão mais novo, Saul, estão em litígio por causa do espólio do pai.
Saul acusa o irmão de esconder o patrimônio do patriarca em empresas no exterior e contratou perícias que afirmam que as assinaturas do pai nos documentos foram falsificadas.
A defesa de Michael alega que o crime investigado seria falsidade e não estelionato e, por ele ter mais de 70 anos, já estaria prescrito.
Em julho passado, Saul foi condenado pela Justiça do Trabalho de São Paulo a pagar R$ 30 milhões por aliciamento e exploração sexual de adolescentes e jovens, com as vítimas submetidas à condição análoga à escravidão.
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