Sergio e Rosangela Moro, embora tentem transmitir tranquilidade a aliados sobre as ações de cassação impetradas pelo PT e PL na Justiça Eleitoral do Paraná, alimentam um medo a respeito delas.
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O casal está preocupado com a proteção da família, à qual se somam os dois filhos, se o ex-juiz da Lava-Jato tiver que deixar sua cadeira (e a escolta) do Senado. O julgamento que pode fazê-lo perder o mandato começa na segunda-feira no TRE, pode terminar no dia 8 e deve ir parar em Brasília.
Desde que tomou posse, em fevereiro de 2023, Moro é acompanhado pela Polícia do Senado. Ainda que Rosângela possa recorrer ao Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara, onde é deputada, ela e o marido têm confidenciado a esses aliados que avaliam a proteção aos senadores como mais ampla, com destaque para o acompanhamento em viagens internacionais.
Moro sofreu ameaças pela atuação na magistratura federal e, depois, quando chefiou o Ministério da Justiça. Em 2023, a PF descobriu um plano do PCC para matá-lo e, por isso, prendeu nove pessoas.
Na pré-campanha de 2022, pela qual é julgado agora, Moro gastou R$ 918 mil do Fundo Partidário com diárias e compras de carros blindados, além da contratações de agentes.
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