Lauro Jardim
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O desembargador Ivo Almeida, do TJSP, indeferiu um pedido de liminar apresentado por Michael Klein, herdeiro do empresário Samuel Klein, fundador das Casas Bahia.

Klein pretendia interromper o andamento do inquérito policial que investiga a possível falsificação de assinaturas de seu pai Samuel em diversos documentos societários da rede varejista.

Os documentos cujas assinaturas são investigadas beneficiam Michael e seus filhos com transferências de centenas de milhões de reais. Foram feitas poucos meses antes do falecimento de Samuel. Segundo Almeida, é necessário que o caso seja investigado a fundo pelo Ministério Público, a quem cabe definir se houve crime.

O desembargador também afirma que a condição de investigado, embora gravosa, não tolhe nenhum direito do herdeiro das Casas Bahia.

O mérito do habeas corpus ainda será decidido pela 1ª Câmara de Direito Criminal do TJSP.

Michael é o primogênito de Samuel, morto em 2014. Ele e seu irmão mais novo, Saul, estão em litígio por causa do espólio do pai.

Saul acusa o irmão de esconder o patrimônio do patriarca em empresas no exterior e contratou perícias que afirmam que as assinaturas do pai nos documentos foram falsificadas.

A defesa de Michael alega que o crime investigado seria falsidade e não estelionato e, por ele ter mais de 70 anos, já estaria prescrito.

Em julho passado, Saul foi condenado pela Justiça do Trabalho de São Paulo a pagar R$ 30 milhões por aliciamento e exploração sexual de adolescentes e jovens, com as vítimas submetidas à condição análoga à escravidão.

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