A safra de eventos no exterior dos ministros do STJ e STF não para de crescer

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Na semana passada, a escolhida foi Londres. Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, do STF; Raul Araújo, Mauro Campbell, Benedito Gonçalves, entre outros, do STJ, estavam lá. 

​​​​​​​Em comum, esses eventos têm um mistério que nenhum dos ministros faz questão de esclarecer: quem banca as viagens e a estadia? O STF já se pronunciou. Disse que só paga passagem internacional de ministro quando ele está na representação da presidência da corte.

Já o STJ informou que faz o custeio de diárias e passagens apenas em eventos institucionais e em que os ministros estejam representando a instituição.

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Para quem anda achando um exagero a quantidade de eventos fora do país, um aviso: a temporada das aprofundadas discussões jurídicas no exterior ainda tem uma longa agenda pela frente.

O ministro do STJ João Otavio de Noronha está organizando um evento do tipo em Washington para o mês de maio — com direito a duas noites em Nova York, que, afinal, ninguém é de ferro.

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Nesta sexta-feira, será a vez de um novo e indispensável fórum de discussão em... Madri. Novamente, Toffoli, Gilmar estarão presentes aos debates.

Assim como, a dupla e mais Nunes Marques, Luís Roberto Barroso e ministros do STJ  abrilhantarão os debates jurídicos noutro seminário na mesma cidade, na semana seguinte.

E, para o final de junho, está marcado o Fórum de Lisboa, organizado pelo IDP, faculdade de Direito fundada por Gilmar Mendes e de propriedade de sua família.

Ninguém garante que as cortes brasileiras ficarão melhores com tanto debate entre seus ministros. Garantido mesmo só o aumento da quilometragem internacional da turma.