Lauro Jardim
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A defesa do delegado Rivaldo Barbosa e sua mulher Érika Andrade pediu a Alexandre de Moraes a imediata tomada do depoimento do casal em cumprimento a uma decisão do ministro proferida há mais de um mês. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio é acusado de planejar a morte de Marielle Franco e obstruir as investigações, enquanto sua companheira é suspeita de lavar recursos recebidos pelo marido.

Na petição, os advogados rebatem o relatório final da PF que apontou que, para lavar dinheiro, Rivaldo teria constituído junto com Érika empresas de fachada na área de consultoria, embora ela não tive expertise nesses serviços.

A defesa afirma que, além da qualificação de Erika – cita, por exemplo, que ela tirou nota maior que Rivaldo no exame da OAB – a empresa Mais I operou regularmente ente o fim de 2014 e agosto de 2017, quando suspendeu suas atividades. Menciona ainda que os saques em espécie para pagar contas, que chamaram atenção dos investigadores, foram declarados à Receita Federal.

Em relação às atividades na empresa Armis, da qual Érika era sócia, os advogados também sustentam que a mulher de Rivaldo tinha capacidade técnica. A eficiência dos serviços prestados, ressaltam, é destacada em declaração de um representante da Light.

Diz a petição:

“Não procedem as assertivas consignadas no Relatório Final da Autoridade Policial, baseadas em notícias de jornal, no sentido de que as empresas de Erika são de fachada, que tenham auxiliado em suposta lavagem de dinheiro e que ela tenha atuado como “testa de ferro” de Rivaldo. Da mesma forma, não há qualquer lastro probatório ou ao menos indiciário no sentido de que tenha havido práticas ilícitas na prestação dos serviços realizados pelas empresas de Erika e muito menos que sua evolução patrimonial tenha relação com rendas ilegais”.

A defesa pede ainda a revogação das medidas cautelares impostas a Érika e que Moraes inclua nos autos os documentos apresentados pelos advogados. Os advogados pleiteiam que o ministro determine vista à PGR e à PF para avaliarem também uma eventual oitiva de colabores e clientes das empresas, além de que os investigadores esclareçam o vínculo delas com suposto esquema de corrupção e propina.

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