Luis Felipe Salomão propôs o desmembramento do processo que pede a abertura de um Processo Disciplinar Administrativo (PAD) para investigar a atuação de Sergio Moro quando esteve à frente da 13ª Vara Criminal de Curitiba pouco antes dos outros casos serem julgados pelo CNJ na terça-feira passada. O Corregedor Nacional do CNJ preferiu concentrar as atenções nos casos dos afastamentos dos juízes e desembargadores da 13ª Vara e do TRF-4.
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Mas como fica Moro? Quando seu processo volta à cena?
Interlocutores de Salomão informam que sua expectativa é de que Moro volte a ter dor de cabeça com o assunto em junho.
Na próxima sessão do CNJ, em maio, espera-se que Luís Roberto Barroso bote em pauta o julgamento de abertura dos PADs dos desembargadores Thompson Flores e Loraci de Lima; o da juíza Gabriela Hardt e do juiz Danilo Pereira Júnior.
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Barroso pediu vista desses processos na terça-feira. Justificou assim:
— Nem eu, nem qualquer um dos conselheiros teve tempo de examinar o material extenso apresentado poucas horas antes da sessão. Peço vista para que seja possível examinar, com o critério necessário, os fatos apurados.
Assim, julgados os casos desses magistrados, o de Moro ficaria para a sessão de junho.
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Claro que isso é apenas uma possibilidade.
Barroso também pode demorar mais de uma sessão para pautar qualquer um desses casos. Pode também, como muita gente suspeita, esperar o fim do mandato de Salomão no CNJ, em agosto, para voltar a um tema em que os dois divergem mais do que Tom & Jerry.
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