Lauro Jardim
PUBLICIDADE
Lauro Jardim

Informações exclusivas sobre política, economia, negócios, esporte, cultura.

Informações da coluna
Por

Luis Felipe Salomão mexeu as peças iniciais na segunda-feira quando afastou de suas funções quatro juízes e abriu procedimentos administrativos disciplinares (PADs) para investigar a atuação do quarteto na Lava-Jato.

Luís Roberto Barroso no julgamento desses casos ontem no CNJ, que preside, atacou de modo contundente a decisão monocrática do corregedor do órgão. E conseguiu reverter a decisão de Salomão em relação ao afastamento de Gabriela Hardt e Danilo Pereira Júnior, ex e atual titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.

O que muitos viram como uma derrota de Salomão, seus aliados viram como uma estratégia que, em parte, deu certo.

Qual foi essa estratégia?

Segundo interlocutores de Salomão, ele estava certo que Barroso não colocaria o caso da Lava-Jato para julgar ontem. Postergaria, como fez outras vezes.

Então, afastou os quatro magistrados na segunda-feira. Uma forma de obrigar Barroso a julgar o processo na sessão desta terça-feira.

Considerou esse ponto uma vitória.

Ainda que Barroso tenha convencido a maioria do plenário a acompanhar o seu voto e, assim, ter conseguido anular a suspensão do afastamento de Gabriela Hardt e Danilo Pereira Junior, Salomão conseguiu manter não só o afastamento dos dois desembargadores do TRF-4, como a abertura dos PADs para os quatro magistrados continuam valendo.

Mais recente Próxima A incerta de Alexandre de Moraes no Senado

Inscreva-se na Newsletter: Lauro Jardim