Lauro Jardim
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A pesquisa Quaest divulgada ontem revelou não só a resiliência do bolsonarismo e a dificuldade de Lula voltar, por exemplo, aos índices de aprovação que tinha em meados de 2023. 

Mas confirmou, com dados inéditos que serão publicados abaixo, que os evangélicos continuam refratários aos encantos do presidente.

Aos números:

*Em São Paulo, onde a "aprovação" (50%) do governo empata com a "desaprovação" (48%), quando se considera a margem de erro de 2,4 pontos percentuais, os números são bastante diferentes quando se olha apenas para os evangélicos. Neste segmento, 40% aprovam o governo e 57% desaprovam (entre os católicos, a coisa muda de figura: 53% aprovam e 45% desaprovam.

*Em Minas Gerais, a situação se repete. Lá, a "aprovação" (52%) do governo é superior numericamente à "desaprovação" (47%), mas significa um empate quando se considera a margem de erro de 2,5 pontos percentuais. Entre os evangélicos, porém, a aprovação do Lula 3 é de 39% e a desaprovação de 59%. Já entre os católicos, 55% o aprovam e 43% o desaprovam.

*No Paraná, estado que em 2022 deu a Jair Bolsonaro 62% dos votos no segundo turno, a Quaest ouviu 1.121 eleitores. Ali, a "desaprovação" (54%) do governo bate de longe a "aprovação" (44%). A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais. Já entre os evangélicos o desempenho do governo Lula é mais sofrível que nos dois estados do Sudeste pesquisados: 34% o aprovam e 64% o desaprovam. Entre os católicos, um empate técnico: aprovação de 48% e desaprovação de 50%.

*Em Goiás, a Quaest ouviu 1.127 eleitores. Lá, a "aprovação" (43%) do governo é inferior à "desaprovação" (50%), numa pesquisa que tem margem de erro de 2,5 pontos percentuais. No estado, apenas 35% dos evangélicos aprovam o Lula 3 e quanto 63% o desaprovam. Entre os católicos, mesmo num estado que é um coração pulsante do agronegócio, a aprovação do governo supera a desaprovação: 54% contra 46%.

​​​​​​​A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, ouviu eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 7 de abril.

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