Lauro Jardim
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A embaixada do Brasil no Irã orientou os brasileiros no país a estocarem água, alimentos e bateria, após contraofensiva israelense confirmada por autoridades militares de Tel Aviv

A mensagem com a orientação foi enviada pelo adido militar do Brasil no Irã, coronel Pedro Ivo, em um grupo de WhatsApp de que participam 65 brasileiros. No informe, ele pediu calma e afirmou que os riscos à população eram "baixos".

Disse:

"Sei que o momento de tensão é grande, mas mantenhamos a calma. Israel realizou ataques pontuais a alvos militares e a usina nuclear em Isfahan.

O risco de efeitos colaterais para a população é muito baixa". 

O adido ainda acrescentou que estão "acompanhando a evolução das ações de ambos atores". 

"Oriento que façam um estoque de alimentos, água e baterias (pilhas) para recarregar celulares e lanternas caso ocorra corte de energia nas cidades próximas a vocês".

A mensagem foi enviada logo após as primeiras manifestações de brasileiros preocupados com as informações preliminares de um ataque israelense em Isfahã. Era por volta de 5h50 desta sexta-feria no Irã (23h20 no horário de Brasília) quando uma brasileira questionou se a ofensiva procedia e os aeroportos estavam fechados.

Segundo a rede estatal iraniana, o sistema de defesa aéreo do Irã foi ativado em algumas províncias do país, com ao menos três explosões de origem desconhecida. O episódio ocorre seis dias após o Irã lançar cerca de 300 mísseis e drones (a maioria interceptada) em retaliação a um bombardeio atribuído a Israel ao complexo da embaixada iraniana na Síria.

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