Parlamentares da oposição denunciaram Tarcísio de Freitas e o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, ao Tribunal Internacional Penal (TPI) por crimes contra a humanidade em decorrência do aumento da violência policial na atual gestão de São Paulo.
Entre os números, apontam uma alta de 32% de mortes por policias militares do estado de 2022 para 2023, além de um salto de 94% de vítimas no primeiro bimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.
A representação cita ainda as operações Escudo e Verão, na Baixada Santista, que terminaram com ao menos 80 mortos.
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A denúncia ocorre um mês depois de Tarcísio afirmar que tem “muita tranquilidade em relação ao que está sendo feito”, ao comentar irregularidades em ações no litoral paulista. Na ocasião, desafiou: “o pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não estou nem aí”.
Os parlamentares pedem que o TPI instaure um procedimento investigatório e que Tarcísio e Derrite sejam chamados a depor, sob pena de confissão em caso de recusa.
O grupo entende que o tribunal tem competência para julgar o caso pelo fato de ainda ter sido instaurado no Brasil qualquer inquérito ou processo contra os acusados.
Assinam a representação a deputada federal Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi, todos do PSOL.
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