Bruna Biancardi, Gabi Martins e mais cinco são advertidos no Conar por anúncios da Blaze

• Em destaque: BTG deve virar o novo gestor do Allianz Parque

De acordo com as queixas de consumidores, os anúncios carecem de avisos de restrição etária como o símbolo “18+” ou “proibido para menores de 18 anos”, além de não estarem acompanhados de cláusulas de advertência sobre os impactos do jogo, por exemplo, “jogue com responsabilidade”.

A direção do Conar juntou às denúncias um questionamento sobre eventual identificação publicitária deficiente, regra que é o ponto de partida para a correção da comunicação comercial nas redes sociais.

• Planos de saúde: Apesar de acordo, emrpresas e ANS terão que explicar cancelamentos
• Amil cancelou planos de 1% do total de seus beneficiários

Em sua defesa, a Blaze disse se comprometer com a revisão e adequação de toda a sua comunicação publicitária. Informou ainda que pediu aos influenciadores associados que incluíssem os avisos necessários.

Os influencers alegaram que já atendem as recomendações legais do setor ou que reajustaram seus anúncios. Além de Bruna e Gabi, foram alvos Rayanne Florentino, Boto BC, Maluzinha, Isadora Sampaio e Tio Paulo.

• Redes sociais: Na esteira do RS, Lula e Janja crescem no Instagram; Bolsonaro cai

A relatora do caso considerou que todas as peças publicitárias analisadas falharam de alguma maneira em relação às normas vigentes. Em seu voto, recomendou a alteração dos anúncios, para inclusão de avisos de restrição etária e mensagens que promovam o jogo responsável de forma clara e visível, bem como de que se trata de publicidade paga. Além disso, ela advertiu a Blaze e os influenciadores.

Escreveu:

“Vale ressaltar aqui que os perfis em questão têm entre aproximadamente meio milhão e 13 milhões de seguidores. Esse fato é relevante por que nos leva a assumir que provavelmente eles não sejam iniciantes nessa profissão e que, portanto, precisam realmente dedicar mais atenção às práticas responsáveis no que diz respeito a publicidade”.

• Relembre: Conar adverte influencers, ex-Fazenda e ex-BBB por promover golpe que usa nome da Shein

A decisão foi unânime, mas ainda cabe recurso.

Um inquérito da Polícia de São Paulo foi aberto no ano passado para apurar suspeitas de estelionato por parte da Blaze devido ao não pagamento de prêmios de valor mais alto. Na ocasião, a Justiça bloqueou mais de R$ 100 milhões da empresa, como revelou o “Fantástico”.

Famosos como Felipe Neto, Neymar e Viih Tube chegaram a ser criticados por divulgarem a plataforma. Alguns encerraram seus contratos.