Arthur Lira enviou à Corregedoria da Câmara para apreciação um pedido de quebra do decoro parlamentar apresentado pelo Rogério Correia (PT-MG) contra o colega Delegado Éder Mauro (PL-PA) acusado de ter agredido o parlamentar mineiro durante a sessão do Conselho de Ética que julgava possível cassação de André Janones (Avante-MG).
Com o arquivamento do pedido de cassação contra Janones no colegiado, na quarta-feira da semana passada, houve uma confusão generalizada. Neste momento, Correia alegou ter sofrido chutes e empurrões de Éder Mauro enquanto tentava separar a briga. Ele recorreu ao departamento médico no mesmo dia com dores nas pernas, mas foi liberado.
Após o incidente, Correia decidiu representar contra o bolsonarista na Corregedoria da Câmara, presidida por Domingos Neto (PSD). Por se tratar de uma representação de um deputado – e não de um partido – ela passa primeiro para pela corregedoria, que pode dar seguimento à Mesa Diretora ou arquivá-la.
Por ser um caso anterior às mudanças no regimento da Câmara, o deputado não deve ser suspenso. O entendimento na Câmara é que a legislação não deve retroagir para puni-lo.
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