Carlos Habib Chater, o dono do Posto da Torre (localizado em Brasília e tido como o “marco zero” da Lava-Jato), acionou o STF para obter acesso às mensagens trocadas entre integrantes da operação e reunidas no material resultante da Operação Spoofing, de 2019. O pedido foi feito a Dias Toffoli.
Primeiro preso da operação, Chater foi acusado e condenado por sua atuação como doleiro e pela lavagem de dinheiro no posto de gasolina em questão. Um laudo da PF de dez anos atrás classificava o estabelecimento como um “caixa eletrônico da propina” na capital federal.
A solicitação de Chater ao Supremo foi feita no âmbito da reclamação apresentada por Lula à Corte em 2020, também com o objetivo de obter acesso às mensagens hackeadas dos celulares de Deltan Dallagnol e outros membros da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná.
Demandas desse tipo têm sido utilizadas por antigos alvos da operação que desejam encontrar nos diálogos motivos para pleitear no Judiciário possíveis nulidades de suas condenações.
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