Mudança na Petros

Paulo Werneck, diretor de investimentos da Petros, o segundo maior fundo de pensão fechado do país, renunciou ao cargo. Werneck fica na função, que ocupava desde 2021, até o dia 14.

A interlocutores, Werneck explicou que a decisão foi motivada pela falta de perspectiva diante de possíveis interferências políticas num futuro próximo. A eles, citou o aparelhamento em outros fundos, como a Previ, e casos como o conselho de administração do aeroporto de Guarulhos como indícios do que estaria por vir.

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A troca no comando da Petrobras, com a saída de Jean Paul Prates também pesou. Magda Chambriard é vista por ele como um perfil mais suscetível a acatar decisões políticas que impactariam no tabuleiro da Petros.

Executivos tentaram demovê-lo da ideia. Foi dada uma garantia de que ele ficaria até 2025. Mas não bastou.

Ex-Funcef, Unibanco, Citibank e BTG, Werneck foi escolhido em processo seletivo no mercado, conduzido por uma consultoria especializada.

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(Atualização às 11h20 de 06/06: A assessoria da Petros enviou a seguinte nota, assinada por Paulo Werneck: "A especulação sobre o motivo da minha saída da Petros não é verdadeira. Reafirmo que a minha decisão de deixar a Petros se dá porque assumirei novos desafios profissionais. A Petros conta com uma Diretoria técnica, pautada pela excelência na gestão, com quem tive o privilégio de atuar em parceria, e um time de profissionais altamente experientes, que seguirão perseguindo os melhores resultados para os participantes e assistidos. Aproveito para destacar a sólida estrutura de governança da Petros, que vem sendo fortalecida ao longo dos anos, tornando a Fundação uma referência no setor por seus processos robustos de investimentos, assim como controle rígido de gestão de risco e de compliance". O blog, no entanto, reafirma o teor da nota publicada)

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