Lauro Jardim
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O vice-presidente do Flamengo Rodrigo Dunshee foi intimado na semana passada a depor no caso em que a Polícia Civil do Rio de Janeiro apura suposta calúnia e difamação por meio de um perfil fake atribuído a ele.

O dirigente era esperado na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), mas não compareceu. Dunshee constituiu seus advogados um dia após o mandado de intimação – expedido, aliás, na exata data em que Rodolfo Landim anunciou que apoiará seu vice na próxima eleição do Rubro-Negro.

Sua defesa é capitaneada por Ricardo Pieri, o mesmo criminalista contratado pelo Flamengo para acompanhar a investigação sobre o incêndio no Ninho do Urubu, que resultou na morte de dez atletas base do clube.

No último dia 19, data em que foi nomeado, o advogado pediu ao delegado responsável pelo caso que mira Dunshee acesso aos autos do procedimento.

A apuração foi iniciada em maio do ano passado. Em fevereiro deste ano, a Justiça do Rio autorizo a quebra de dados do perfil fake usado para atacar opositores da atual gestão do Flamengo, além de autoridades como Lula e Alexandre de Moraes. O principal alvo era o deputado Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do clube.

A suspeita sobre Dunshee começou quando ele publicou um texto no antigo Twitter e apagou na sequência. O post então apareceu no suposto perfil fake, sob o nome de “Roberto Dondien”, que acabou excluído após seguidores relatarem a coincidência.

Procuradas, a Polícia Civil e a defesa de Dunshee afirmaram que a investigação está sob sigilo. Os advogados ressaltaram que a apuração já dura mais de um ano e não há nada que implique seu cliente.

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