O assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, não passou despercebido na reunião entre Geraldo Alckmin e o novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, nesta quarta-feira.
O vice de Lula e o líder iraniano trataram "muito rapidamente" sobre o ocorrido, segundo pessoas a par do encontro. O foco da conversa foi as relações bilaterais, os laços históricos de 120 anos e a importância de expandir o comércio entre os dois países.
O Irã é um importante parceiro comercial do Brasil e significativo destino de produtos como soja, milho e carnes brasileiros. O país ingressou no BRICS em janeiro.
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Na reunião, foram exploradas oportunidades de cooperação em áreas como energia, complexo industrial da saúde e indústria petroquímica.
O presidente iraniano também demonstrou interesse em receber empresários brasileiros num futuro próximo.
A manutenção da agenda foi debatida pela equipe de Alckmin após a morte do chefe do Hamas. O entendimento foi de que, por se tratar de uma visita institucional (para participar da posse), fazia sentido manter a reunião com Pezeshkian, cujo perfil é considerado moderado.
Apesar de haver dúvida inicialmente se o encontro seria cancelado por parte do Irã, ele acabou mantido.
Entre Alckmin e seus auxiliares, havia, claro, uma preocupação com a segurança. Uma manifestação em Teerã chegou a ser monitorada, mas ocorreu longe de onde o vice estava.
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