Para surpresa de ninguém, as centrais sindicais CUT, Força Sindical e CBS endossam Lula e estão saudando os venezuelanos pela "realização soberana e democrática da eleição presidencial" de domingo passado.
Em nota, as centrais repudiam sanções unilaterais ao país "que podem levar à polarização e incitar a violência" e apoiam a posição dos presidentes do México e da Colômbia. López Obrador por ter criticado o intervencionismo de países estrangeiros e da OEA sobre o resultado eleitoral da Venezuela; e Gustavo Petro por ter pedido que o pleito termine de maneira pacífica e com escrutínio transparente.
Na manifestação, CUT, Força Sindical e CBS reafirmam "compromisso histórico com a autodeterminação dos povos e a cooperação e integração latino-americana".
Diz trecho da nota:
"Reafirmamos as palavras do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que disse 'é preciso acabar com a ingerência externa nos outros países' e que 'a Venezuela tem o direito de construir o seu modelo de crescimento e de desenvolvimento sem que haja um bloqueio'".
Nesta terça-feira, Lula minimizou a eleição de Nicolás Maduro, sob suspeita. Afirmou que não houve "nada de grave" ou "de assustador" e classificou como "um processo normal" a contestação por parte da oposição.
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