Lauro Jardim
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Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras, acionou ontem o STF para pedir uma liminar que derrube a decisão da 12ª Vara Federal de Curitiba de mandar prendê-lo para cumprir as condenações impostas pela Operação Lava-Jato. Beleza. Só que, em nova petição, a defesa dele, além de defender a derrubada do mandado de prisão, solicitou que o Supremo trate do tema em sigilo.

A movimentação de Duque é incomum porque a advogada dele, Bruna Canto, protocolou o pedido para livrá-lo da cadeia numa reclamação movida na Corte por Lula, em 2020, relativa à Lava-Jato. De lá até aqui, esse mesmo processo foi utilizado por dezenas de réus para pleitear benefícios semelhantes aos concedidos ao presidente: a suspeição de procuradores e do ex-juiz Sergio Moro, a obtenção de acessos aos diálogos hackeados nos celulares desses membros do MPF, e anulações de sentenças.

Junto a Lula, a reclamação já teve a adesão de alvos da Lava-Jato que vão de Eduardo Cunha à J&F, incluindo até o dono do posto de gasolina que batizou a operação. E praticamente nada disso aconteceu em sigilo. É uma ação com 2,5 mil documentos públicos. Duque, que tem quase cem anos de pena a cumprir, quer menos exposição enquanto tenta permanecer em liberdade.

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