Lauro Jardim
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Por — Brasília

Enquanto a área econômica de Fernando Haddad defende um recuo nas declarações de Lula para conter a escalada do dólar e eventuais aumentos nas taxas de juros, no Congresso, líderes têm defendido que o presidente continue se posicionando enfaticamente contrário a banqueiros e à alta dos juros para conseguir se reaproximar do povo e do seu eleitorado.

Líderes argumentam que a cruzada traçada por Lula contra Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, tem ajudado o presidente a se posicionar ao lado do povo que sofre com as taxas de juros. Na visão de um líder, “ninguém gosta de juros” e, ao pautar o assunto, Lula se coloca do lado de quem mais sofre com juros.

No entorno da equipe econômica, a avaliação é de que Lula poderia dar o tom do discurso, mas deixar que seus ministros reverberam o tema e continuem a cruzada na sequência. Isso diminuiria a exposição do presidente a pautas negativas. Esse deve ser um dos temas da reunião que ocorrerá às 16h30m no Palácio do Planalto entre Lula e a equipe econômica.

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