No governo, a certeza de que Marina Silva vai "sentar em cima" dos pedidos da Petrobras para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas só aumenta a cada nova exigência do Ibama que, segundo integrantes do Palácio do Planalto, são feitas a conta-gotas justamente para adiar o máximo possível uma decisão.
O exemplo que é normalmente dado é em relação ao pedido de construção, pela Petrobras, de uma base de atendimento à fauna que poderia ser afetada pela atividade exploratória. A estatal instalou um desses centros em Belém.
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Tempos depois, foi pedido outro, no Oiapoque. Reclama um integrante do governo:
— Se eles quiserem 15 centros, a Petrobras topa, mas será que vão pedir um a cada ano?.
Em novembro passado, Rodrigo Agostinho, o presidente do Ibama, previu que no início deste ano o órgão deveria ter uma resposta ao pedido para a exploração da área.
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