Lauro Jardim
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A ocupação de escritórios, indicativo da temperatura do mercado corporativo, se intensificou em São Paulo ao longo do segundo trimestre deste ano, mas, no Rio de Janeiro, permaneceu estagnada durante o mesmo período. É o que indica um levantamento inédito da consultoria imobiliária Newmark, elaborado com dados dessas duas metrópoles entre abril e junho.

No caso de SP, a absorção líquida (novas áreas vendidas ou locadas, descontadas as devolvidas) foi de 89 mil m² nos últimos três meses. O cálculo é quase duas vezes maior do que o do trimestre anterior, quando o saldo positivo foi de 47 mil m² ocupados.

O aumento real nas adesões aconteceu em praticamente todas as regiões, com destaque para Chucri Zaidan, Berrini, Paulista e Pinheiros. A exceção foram Vila Olímpia e Faria Lima. Predominaram os escritórios dos setores de serviços (incluido financeiros), tecnologi e marketing/publicidade.

No início do ano, a capital paulistana foi afetada por devoluções de espaços antes ocupados por grandes empresas. A tendência mudou e, agora, a vacância (21,8%) é a menor em quatro anos.

Já no RJ, o cenário positivo do primeiro trimestre não se repetiu no segundo. A absorção líquida dos escritórios, que tinha sido de 23 mil² entre janeiro e março, passou para apenas 3 mil m² entre abril e junho. A vacância se manteve estável, em 31,5%. O cenário foi de estagnação, segundo a Newmark, em meio a um aumento nas devoluções de espaços.

As regiões em que a balança ficou negativa para os escritórios, com mais saídas que entradas, foram Cidade Nova, Flamengo/Glória e Zona Sul. As transações imobiliárias registradas no período foram relacionadas ao setor de serviços, sobretudo os financeiros e os de energia.

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