Lauro Jardim
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Por — Brasília

Flagrado numa conversa de uma hora e oito minutos sobre o possível uso ilegal da Abin para obter informações sobre a investigação na qual Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi investigado por "rachadinha”, Alexandre Ramagem, ex-diretor da agência, integrou por 11 meses a comissão do Congresso responsável por investigar a Abin.

E quem indicou Ramagem para a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência? O líder da minoria na Câmara, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), irmão de Flávio.

Ramagem assumiu cadeira no colegiado em 2 de maio de 2023 e renunciou ao posto em 17 de abril deste ano, numa tentativa de amenizar o clima tensionado em meio às investigações da Abin paralela. Neste período, a comissão se reuniu sete vezes e teve três reuniões canceladas.

As reuniões são secretas e têm acesso a documentos sigilosos. Foi em um destes encontros, que a Abin admitiu, por exemplo, divergências entre as duas versões do relatório com alertas sobre o risco de atos golpistas de 8 de janeiro e entregues anteriormente à comissão, como mostrou Malu Gaspar.

A participação dele no colegiado, inclusive, foi usada pela PF para pedir o afastamento do mandato parlamentar dele, negado pelo STF.

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