Lauro Jardim
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Por e — Rio e Brasília

Em Portugal durante a semana passada para participar do Fórum de Lisboa (o “Gilmarpalooza”), Cláudio Castro voltou ao Brasil no sábado passado de uma maneira mais exclusiva que a prevista.

O governador do Rio de Janeiro e o seu chefe do gabinete tinham passagens para um voo da TAP para sexta-feira à noite. Eram tickets comerciais, reservados em contratações públicas mantidas sob sigilo, sob a justificativa de que incluem dados pessoais. Só que a TAP, na última hora, teria cancelado o voo, conforme relatam membros do grupo político de Castro. E a próxima partida seria só no dia seguinte.

E como Castro, então, retornou ao país? De carona num jatinho privado.

O anfitrião foi o advogado Willer Tomaz, hiperconectado ao poder — além de Castro (de quem é representante na Justiça), mantém ligações com Arthur Lira e outros 40 parlamentares do Congresso.

Em solo carioca, Castro tinha assuntos urgentes a tratar. Rompido com seu vice Thiago Pampolha desde o início do ano, deixou-o na cadeira de governador em exercício durante a ausência. Com a caneta em mãos, Pampolha tentou a todo custo publicar um decreto ambiental, sob resistência do time de Castro. 

Voltar de Lisboa, portanto, era prioridade. E o jatinho foi a formidável e confortável solução.

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