Lauro Jardim
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Fabrício Queiroz, acusado de operar a “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro, está se preparando para concorrer novamente este ano.

Em 2022, quando já era protagonista do esquema liderado pelo filho de Jair Bolsonaro, segundo o MP, Queiroz concorreu a deputado estadual (obteve insuficientes 6,7 mil votos). Agora, ambiciona ser vereador em Saquarema (RJ). Beleza.

Para disputar a vaga, Queiroz trocou o antigo partido, o extinto PTB, pelo PL, da família Bolsonaro. E já enviou sua ficha de cadastro para a Justiça Eleitoral. Nela, atualizou seu patrimônio, que já havia sido informado dois anos atrás ao TSE.

O dado é relevante ante as suspeitas de promotores de que Queiroz, assim como Flávio, tenha pedido de volta os salários de ex-assessores do parlamentar na Alerj.

Em 2022, Queiroz informava ter R$ 690 mil em bens (o equivalente a R$ 747 mil hoje, em valores atualizados pela inflação). O montante incluía dois apartamentos, um carro, planos de previdência privada e capitalização e, por fim, quase R$ 12 mil em conta corrente.

Este ano, Queiroz diz ser dono de R$ 674,7 mil em posses — quase 10% a menos do que na eleição passada, considerada a inflação. Os imóveis e o automóvel seguem listados, bem como a previdência privada. O plano de capitalização anterior foi resgatado substituído por uma poupança menor. E o que mudou, mesmo, foi o valor disponível em conta corrente: dos R$ 12 mil anteriores, restaram R$ 326.

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