Lauro Jardim
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A temperatura da campanha para prefeito de São Paulo vai esquentar um pouco mais a partir de hoje.

Desde o início da semana, a campanha de Ricardo Nunes à reeleição sofreu um baque. O prefeito passou a ter que se explicar a respeito de ser beneficiário de um esquema de desvios de verbas de creches municipais nos tempos em que ainda era vereador. Anteontem, a PF concluiu uma investigação, indiciou 111 pessoas e diz que "é suspeita essa relação" de Nunes " com uma das principais empresas atuantes no esquema criminoso de desvio de verba pública do município de São Paulo”. Um dia antes, surgira um vídeo em que a contadora Rosana Crepaldi, uma das indiciadas pela PF, acusa sem meias palavras Nunes de receber repasses do dinheiro desviado.

A defesa de Ricardo Nunes começa a reagir hoje: diz que vai solicitar à PF a abertura de um inquérito policial contra a contadora. 

No pedido de abertura de inquérito, Nunes vai pedir para descobrir quem mais colaborou direta e indiretamente na elaboração do vídeo. O pedido prevê ainda apreensão do celular de Rosângela e quebra de sigilo telemático.

Um dos motivos para embasar o pedido é a descoberta pela campanha de Nunes que Anselmo Crepaldi, irmão de Rosângela trabalhou, em 2016, para a campanha de Antônio Donato à Câmara dos Vereadores de São Paulo. Donato, hoje deputado estadual pelo PT, é o coordenador da campanha de Guilherme Boulos.

Rosângela comanda hoje a WMR Construções, citada no inquérito. A empresa foi fundada por seu irmão Anselmo e é suspeita de lavar dinheiro para o PCC.

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