Lauro Jardim
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A Comissão de Ética Pública da Presidência convocou para quarta-feira uma sessão extraordinária para decidir quanto à abertura ou não do processo de apuração ética sobre supostas empresas offshore que Paulo Guedes e Roberto Campos Neto mantém em seus nomes no exterior. A reunião ocorre após a Primeira Turma do TRF-1 derrubar, no mês passado, a liminar que impedia o colegiado de dar continuidade à investigação.

Por causa da decisão judicial concedida pela 16ª Vara Federal Cível de Brasília, os dois casos se arrastavam no Conselho de Ética. A existência das offshores em nome deles ocorreu em 2019 pelo Pandora Papers, investigação de um consórcio internacional de jornalistas com base em documentos vazados de 14 escritórios internacionais de abertura de empresas em paraísos fiscais no exterior.

Pelas reportagens à época, Guedes mantinha em 2019, uma empresa Dreadnoughts International Group, registrada nas Ilhas Virgens Britânicas, em que aparecia como acionista a filha dele, Paula. Já a de Campos Neto, a Cor Assets, é no Panamá e foi fundada em 2004.

O relator do caso é o conselheiro Bruno Espiñheira. O colegiado deve decidir pela instauração de um procedimento ético para apurar se houve irregularidade. Se comprovada, o caso pode levar à censura ética de Guedes e Paulo Guedes.

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