Malu Gaspar
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Informações da coluna

Por Malu Gaspar e Rafael Moraes Moura — Rio e Brasília

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está tentando reconstituir as últimas horas dos três médicos que foram assassinados na madrugada desta quinta-feira (5) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Eles foram alvejados enquanto estavam em um quiosque na orla, na Avenida Lúcio Costa, em frente ao Hotel Windsor, onde se hospedaram.

O que já se sabe é que as vítimas chegaram ao hotel por volta das 13h da última quarta-feira (4). Os médicos não teriam saído do hotel até o momento em que foram ao quiosque, já à noite, na orla da Barra.

Essas informações preliminares fizeram os investigadores concluir que as vítimas não tiveram muitas interações com outras pessoas antes do crime.

Também levaram a Polícia a desconsiderar a possibilidade de que as vítimas pudessem eventualmente ter se envolvido em alguma briga ou outro incidente antes do episódio.

A Polícia do Rio segue ouvindo mais pessoas ao longo desta quinta-feira para tentar aprofundar as investigações. A avaliação dos investigadores é de que as características do crime não apontam para motivação política.

Uma das vítimas, o médico Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ).

Mais cedo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, falou por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e com Glauber Braga.

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