Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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A COP 28, em Dubai, tem um importante papel de iniciar o balanço das metas firmadas no Acordo de Paris, em 2015. O fechamento desse ciclo, inclusive com proposta de aumento de metas e compromissos, vai acontecer COP 30, que vai ser sediada no Brasil, em2025. A reunião de cúpula deste ano, no entanto, deve dar andamento a pontos importantes para o avanço da agenda.

Um deles é fazer com que ande aquele acordo de que os países ricos financiem em R$ 100 bilhões por ano medidas de mitigação e adaptação aos efeitos da mudança climática nos países pobres e em desenvolvimento.

Isso começou a ser negociado em Copenhague, em 2009, firmado no Acordo de Paris, em 2015, mas até agora não se viu a liberação desse volume de dinheiro. Houve um crescimento na liberação de recursos, mas num patamar muito menor. O presidente Lula, aliás, já cobrou várias vezes esse dinheiro prometido, que ainda não saiu do papel.

Um outro programa que também se espera que avance na COP28 é o de financiamento para a recuperação de perdas e danos para os países que já foram muito atingidos pela mudança climática. A COP 28 começa hoje em Dubai com todas essas tarefas. E a enorme contradição de ser realizada no coração do petróleo como eu já disse aqui.

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