Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Maceió vive, nesse momento, medo, insegurança, diante do risco iminente de colapso da região no entorno de minas de sal-gema da Braskem. A área já afundou 1,86 metro. Quem é o culpado? A Braskem. Mas quem é o dono da Braskem? Petrobras e a Novonor (antiga Odebrecht) são as principais acionistas da Braskem e têm que ser chamadas a participar da solução.

A Braskem é a empresa responsável. E mesmo que no melhor cenário, no qual não haja o colapso, ela tem que ser responsabilizada pelo atraso, pela demora, pela postergação das medidas que poderiam ter evitado o afundamento da região. Se a empresa tivesse feito tudo que está dizendo, não se estaria na iminência do colapso de uma área importante da cidade.

Quando teve o desastre da Samarco eu disse a mesma coisa, tem que chamar a BHP e a Vale, as principais acionistas, têm que responder. Agora tem que chamar a Petrobras e a Novanor (ex-Odebrecht), que administra a Braskem, a serem parte da solução.

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A política pode ficar discutindo, em Brasília, quem ganha, quem perde. Mas nesse momento, é preciso decisões rápidas para Maceió, uma força-tarefa. E essas empresas têm que estar envolvidas para reduzir ao máximo o dano e para recuperar essa área no futuro, porque isso tem que ser um exemplo para outras mineradoras no Brasil que andam cavucando o país inteiro.

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