Os preços dos combustíveis foram o principal fator da deflação dos últimos três meses. Este mês, caíram -8,50%. A gasolina (-8,33%) contribuiu com o impacto negativo mais intenso no índice de setembro (-0,42 p.p.). Mas nisso não há nada de natural, os preços estão baixos agora por razões eleitoreiras.
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Neste momento, com a alta do preço do barril de petróleo no mercado internacional, não é possível a Petrobras reduzir o preço do combustível. Aliás, teria que reajustá-lo, pois, segundo os importadores, há uma defasagem de 13% no preço do diesel e 10% no preço da gasolina. Tanto que a refinaria de Mataripe, que é privatizada, reajustou o preço no sábado com estes percentuais.
Toda vez que o preço do barril caiu, a Petrobras reduziu o preço alegando que estava seguindo o preço internacional. Agora, com a subida, não acompanha mais. O governo não quer reajustes antes das eleições.