Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Informações da coluna

Por Ana Carolina Diniz

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda referente a janeiro de 2023, no acumulado em doze meses, até janeiro, as famílias de renda média-baixa apresentaram a menor alta inflacionária (5,53%) e o segmento de renda alta foi o que apontou a taxa mais elevada no período (7,05%). No caso das famílias com renda muito baixa, a alta da inflação nos últimos doze meses é de 6,18%. O IPCA registrado foi de 5,77%.

No acumulado em doze meses, até janeiro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior, houve uma desaceleração da inflação para as faixas de renda muito baixa, baixa e média-baixa; em   contrapartida, houve uma aceleração inflacionária para os segmentos de renda média, média-alta e alta.

Segundo o IPEA, a pressão inflacionária nos últimos doze meses reside no grupo alimentação e bebidas, impactado pelas altas expressivas de diversos segmentos, como: cereais (14,9%), farinhas e massas (22,5%); tubérculos (28,8%); frutas (24,4%); leite e derivados (21,4%); aves e ovos (7,5%); e panificados (19,4%). 

Para as famílias de renda mais baixa, os aumentos de 13,6% dos produtos farmacêuticos e de 13,6% dos artigos de higiene fizeram do grupo saúde e cuidados pessoais o segundo maior foco de pressão nos últimos doze meses. 

Na outra ponta, os reajustes de 6,8% dos serviços pessoais e de 9,8% dos bens e serviços de recreação, das passagens aéreas (50,5%) e das despesas com veículo próprio (10,9%) explicam o impacto do grupo despesas pessoais e transportes na inflação das famílias de renda alta.              

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