Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Por Maeli Prado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou há pouco, em abertura do super seminário de banqueiros centrais organizado pelo Banco Central em São Paulo, que a política monetária não pode ser excessiva no remédio contra a inflação.

- Quando ouço alguém da política monetária dizer que quando o paciente tem uma infecção tem que tomar toda a cartela do antibiótico, sempre lembro que também não pode tomar duas cartelas - disse.

Haddad ainda lembrou que o presidente Lula optou por elevar as reservas internacionais do Brasil no passado, o que protegeu o país de choques externos, e disse que o governo lançará um pacote de desenvolvimento da economia no segundo semestre do ano.

O ministro ainda repetiu que a política monetária e a política econômica devem trabalhar juntas.

- Temos que compreender que discutir a política monetária não é o mesmo que afrontar a autoridade monetária - disse. Estamos concorrendo para o mesmo objetivo. São dois braços do mesmo organismo, não de organismos diferentes.

O ministro destacou a presença no evento de Gabriel Galípolo, que assumirá a diretoria de política monetária do Banco Central após sabatina do Congresso, e do novo número 2 da Fazenda, Dario Durigan.

- Temos obrigação de crescer acima da média mundial, dado nosso potencial de recursos naturais, recursos humanos e parceria do Brasil com o mundo - afirmou. - Foi possível por muitos anos e é possível agora, para somar a responsabilidade fiscal com o compromisso que temos que ter em relação a demandas sociais para elevar o bem estar da sociedade.

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