Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Em uma tentativa de aproximação, o presidente Lula marcou uma série de encontros com o agronegócio. Nesta quinta-feira, estarão na Granja do Torto cerca de 40 representantes da fruticultura brasileira para uma reunião com o presidente e alguns ministros. E depois um jantar informal. 

O blog perguntou ao presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho, o que será tratado na reunião. Ele disse que o setor vai levar algumas pautas para discutir com o presidente e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Uma delas é o incentivo à  irrigação para os produtores. Coelho explica que área do Brasil que se destaca na fruticultura é o semiárido, com sol abundante, mas com pouca chuva.

- A irrigação é a segurança de que o produtor você vai colher. No caso da fruticultura, não precisamos de chuva, mas de irrigação. Só o gotejamento em cima da fruta já salva a produção.

Outro pedido é ajuda para a abertura de novos mercados e crédito para aumento da exportação. Em 2023, as vendas para o exterior bateram recordes, favorecidas pelo pior desempenho dos outros países que tiveram sua produção impactada pelo El Niño. 

De acordo com o governo, o valor total foi de US$ 1,34 bilhão, crescimento de 23,5% em 2023 ante 2022, o que representa mais de um milhão de toneladas de frutas vendidas ao mercado internacional. Os principais estados exportadores foram Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, São Paulo e Ceará. Este ano, a expectativa de Coelho é de crescimento de 15%, mas ainda é incerto.

O presidente da Abrafrutas disse ainda que, para acelerar a abertura de mercado, é preciso também modernizar a infraestrutura de portos e aeroportos e a desburocratização para o embarque.

- Estamos mexendo com o perecível. Não pode demorar o container no porto.

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