Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Em seu relatório mensal, a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, considera que o governo abranda a política fiscal em relação à indicação da LDO 2024 e reduz o ritmo do ajuste fiscal., ao mudar a meta de resultado primário para 2025, de um superávit de 0,5% do PIB para um déficit zero da LDO 2024 e reduz o ritmo do ajuste fiscal.

A IFI prevê que para estabilizar a relação Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)/PIB seria necessário um superávit anual de 1,5% do PIB. Na nota, Marcus Pestana, diretor-executivo da IFI, afirma que ainda há muitas dúvidas quanto a viabilidade do déficit zero já em 2024, ponto inicial do ajuste fiscal proposto, tendo em vista a frustação de receitas esperadas e a ampliação de algumas despesas, mesmo considerando a margem de tolerância de 0,25% do PIB.

- O recuo do governo em relação a meta fiscal traçada na LDO 2024 para 2025 e anos subsequentes, no mínimo, posterga a convergência para uma trajetória de estancamento do crescimento da dívida pública. A alteração de metas, uma constante na história da política fiscal brasileira, principalmente no primeiro ano de vigência do novo regime fiscal, pode influenciar a formação de expectativas de investidores e agentes econômicos relevantes em relação à política fiscal brasileira e suas múltiplas consequências.

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